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Espécie

Por algum tempo eu estou imóvel pensando em um inicio para começar um texto que fale sobre mim, que fale sobre minhas emoções que fale sobre não viver, pois eu apenas sobrevivo, mas, eu so cheguei à conclusão de que é difícil descrever um inicio de algo que não tem passado nem presente e quem dirá um futuro.
Começo direto no fim de tudo, e como se não fosse nada me obrigo a ser tudo talvez para todos, e muitas vezes para ninguém.
Vamos lá, me anime à vida não é assim tão cruel. E mesmo assim acredito que algum ser chamado “Deus” deu o sorriso as pessoas para elas me fazerem inveja, ou para terem o que fazer quando me conhecem ou reconhecem.
Eu queria poder ser auto-suficiente em alegria, mas dependo de alguém para isso, dependo de pessoas, e olha logo de quem, de pessoas, HUMANOS, eu os detesto. Criam o vento o homem o ventilador, criam o sol o homem o aquecedor, Criam o sorriso e nós a falsidade, criam as lagrimas e a as falsificamos, e então criam a morte e o humano então morre como um Deus da 25 de março.
Mas enquanto isso, eu observo, eu sobrevivo e sou humano, não diferente e humano.
E você quer-me dizer que foi sincera? Obrigue-me a não duvidar.
Sem começo certo, sem presente correto e sem fim definido este sou eu, essa é minha espécie!

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